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14/03/2011

CHEGA DE VIDEOGAME

COMO SER CRIANÇA NA ERA DOS BRINQUEDOS ELETRÔNICOS

E A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE .

Brinquedos tradicionais, jogos, lápis e folhas de rabisco começam a desaparecer da rotina das crianças, dando lugar a jogos como Wii, X-Box e tantos outros, que andam tirando o sono de muitos pais, cuja preocupação é equilibrar a vida das crianças, proporcionando também para os filhos, brincadeiras e divertimentos tradicionais, longe dos computadores e jogos eletrônicos.

A difícil tarefa de equilibrar as atividades dos filhos não está simplesmente em colocar regras para a utilização de videogames, mas principalmente, em conseguir despertar o interesse das crianças por outras atividades, igualmente importantes. Os jogos eletrônicos desenvolvem a atenção, habilidade motora fina e noção de seqüência, características muito importantes no desenvolvimento do indivíduo, mas que devem ser estimuladas juntamente com as atividades físicas, que envolvem o movimento do corpo de forma ampla, como nadar, jogar futebol, pular corda, andar de bicicleta.

A criança que pratica atividades esportivas interage melhor em grupo, melhora sua noção corporal e desenvolve a criatividade, além de reduzir as possibilidades de desenvolver doenças crônicas relacionadas ao sedentarismo, como a obesidade, pressão alta e doenças do aparelho respiratório.

Então se a preocupação dos pais é proporcionar uma infância saudável para seus filhos, o importante é o acompanhamento: A escolha da modalidade esportiva mais adequada à idade e regras de horário para os jogos eletrônicos, auxiliam na construção de uma rotina de atividades que permitem o desenvolvimento completo da criança.

Os games podem fazer parte da infância de forma natural, desde que intercalados com outras atividades, como a prática de esportes.

Venha aprender e praticar esportes no Repique!

18/01/2011

VIVER E NÃO APENAS EXISTIR

Quando ainda habitante das cavernas e diante da fragilidade essencial do corpo em sua luta pela sobrevivência, nossos antepassados desenvolveram sensações aguçadas, percepções mais imediatas. Não fora assim e jamais sobreviveria a colossal ameaça da natureza e riscos de adversários temíveis. A luta pela sobrevivência impunha estímulos a cada instante e em cada lugar que necessitavam ser apreendidos e assimilados. Desenvolvemos com acuidade e grandeza a sensibilidade do tato, da visão, do olfato, da audição e a degustação não era somente gesto de prazer, mas grito de sobrevivência.

Com o progresso, pouco a pouco, essas competências começaram a ser tornar menos importantes e a invenção da roda, entre outras, tornou obsoleta e desnecessária inevitável maratonas a pé. Criaram-se armas e artefatos e, pouco a pouco, os sentidos foram se embotando e o cérebro já não mais impunha seu domínio como estratégia de sobrevivência. Mais recentemente, a rapidez das conquistas tecnológicas criou instrumentos que dispensavam ao cérebro humano suas últimas sensibilidades e percepções e, sob determinados aspectos, quase que a razão de sua existência. Hoje, máquinas não apenas calculam e ajudam a pensar como quase pensam e resolvem, melhor que nos mesmos, os nossos problemas.

Essa excelência, entretanto, teve seu custo.

Máquinas e aparelhos que ajudam nossos sentidos foram tornando “preguiçosas” nossas acuidades para ampliar a percepção sensorial. De igual forma, todos nossos sentidos – visão, audição, olfato, tato e gustação – sofreram igual indolência provocada pelo fantástico avanço tecnológico. Realmente não é mais hoje essencial a aguda sensibilidade do faro, da audição, do toque, da visão e do paladar para sobreviver. A civilização urbana e o artefato tecnológico dispensaram a importância do sentido para a vida, mas não para a existência. E aqui se chega ao ponto crucial da missão desta crônica que é a de convencer como é fácil e como quase nada custa e como é extremamente delicioso desenvolver em nossos filhos e alunos a gloriosa reconquista de suas sensações. Como é ilimitadamente maravilhoso, com tão pouco esforço e não muito tempo, permitir a cada um deles o supremo prazer de degustar com aguda sensibilidade, escutar com acesa percepção, sentir seu tato como visão, conquistar privilegiado olfato de sensível perfumista e equipar seus olhos com a naturalidade de enxergar como há muito nos esquecemos de fazer.

Ao se aceitar a ciência da cognição como inefável conquista que torna prático e viável essa possibilidade não apenas estaremos abrindo a plenitude da inteligência e da criatividade humana, mas verdadeiramente mostrando o que significa “ser” ensinando a “viver”.



Prof. Celso Antunes

05/11/2010

Exercício físico ajuda a prevenir resfriados

Exercício físico ajuda a prevenir resfriados

Praticar exercícios físicos com regularidade pode ser um das maneiras mais simples de se prevenir contra resfriados. Isso porque manter o corpo em forma não é uma questão meramente estética. De acordo com um artigo publicado no British Journal of Sports Medicine, a atividade física é responsável ainda por fortalecer o sistema imunológico contra organismos invasores.

Em adultos, o resfriado pode aparecer de duas a cinco vezes por ano. Para os cientistas, essa variação está diretamente relacionada ao estilo de vida de cada um. As atividades recomendadas, no entanto, não precisam muito severas - basta que você se sinta em forma e saudável. “Praticar exercícios físicos nos faz sentir melhor e agora há ainda mais evidências que comprovam isso”, diz Steve Field, diretor do Royal College of General Practitioner.

Do estudo participaram 1.000 voluntários, que foram questionados sobre estilo de vida, dieta e situações de estresse. Todos tiveram de manter um registro detalhado sobre resfriados, tosses, espirros e prática de exercícios. Homens casados e mais velhos tiveram uma frequência menor de resfriados, já que tem tendência a comer mais frutas. Mas foram as atividades físicas que se mostraram mais importantes na prevenção do resfriado. Aqueles que se sentiam em forma e eram ativos tinham um risco reduzido em até 50% de ficarem gripados. E, mesmo quando sucumbiam ao vírus, seus sintomas eram bem inferiores aos dos demais.


fonte: veja.com

07/07/2010

APTIDÃO FÍSICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA POSICIONAMENTO OFICIAL - COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA

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Há uma preocupação quanto à condição física das crianças e adolescentes nos EUA. Há uma controvérsia em andamento sobre quanta ênfase deve ser dada à aptidão física em Programas de Educação Física e ao tipo e o propósito da avaliação física e do sistema de premiação. A aptidão física é primariamente determinada pela prática de atividade física e é operacionalmente definida como a performance atingida nos seguintes testes: potência aeróbica, composição corporal, flexibilidade e força e resistência dos músculos esqueléticos. A aptidão física é importante durante a vida para desenvolver e manter a capacidade funcional para as demandas vitais e promoção de saúde. O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) publica esse posicionamento acreditando que isso fornecerá direcionamento relacionado à estrutura e à abrangência dos programas de aptidão física para crianças e adolescentes.

Declaração
É opinião do ACSM que aptidão física para criança e adolescente deve ser desenvolvida como primeiro objetivo de incentivo à adoção de um estilo de vida apropriado com prática de exercícios por toda a vida, com intuito de desenvolver e manter condicionamento físico suficiente para melhoria da capacidade funcional e da saúde.

Recomendações para ação
1. Programas de Educação Física em escolas é uma parte importante do processo geral de educação e devem ser incentivados para desenvolver e manter hábitos de prática de exercício ao longo da vida e prover instruções sobre como adquirir e manter uma aptidão física adequada. A quantidade de exercício necessária para uma capacidade funcional adequada e saúde nas várias idades não foi precisamente definida. Até que evidências definitivas estejam disponíveis, as atuais recomendações são que crianças e adolescentes realizem 20-30 minutos de atividade física vigorosa ao dia. Aulas de educação física normalmente dedicam algum tempo para instruções sobre a prática das atividades, mas o tempo de aula é geralmente insuficiente para desenvolver e manter condicionamento físico adequado. Por isso, programas escolares também devem focar mudanças da educação e do comportamento para incentivar o engajamento em atividades apropriadas fora das aulas. O aspecto recreacional e de diversão do exercício devem ser enfatizados.

2. A influência do lar é importante e os pais devem ser incentivados a demonstrar preocupação com a aptidão física como um importante fator que afeta a saúde e o bem estar de seus filhos. Os pais devem trabalhar com a escola e os professores para promover a aptidãofísica e devem se esforçar para serem bons exemplos de condicionamento físico.

3. As oportunidades de exercício físico na comunidade devem ser expandidas. Há muitas possibilidades para crianças interessadas em esportes como baseball, basquete, futebol, natação e ginástica olímpica. Outras atividades, especialmente aquelas de natureza individual e provável de serem realizadas ao longo da vida, precisam ser mais acessíveis e promovidas de maneira atrativa.

4. As profissões relacionadas à saúde precisam tornar-se mais ativas em promover o condicionamento físico em crianças e jovens. Programas continuados de educação física para crianças e adolescentes devem ser oferecidos a profissionais da saúde. Médicos e autoridades da Saúde Pública devem ver a aptidão física de crianças e adolescentes como sendo de sua responsabilidade em adição a medidas tradicionais como imunização e investigação de escoliose. Os médicos podem ter um grande impacto na promoção e suporte de programas de aptidão física para crianças e adolescentes.

5. A avaliação do condicionamento físico é uma visível e importante parte dos programas de aptidão física. Escolas, comunidades, Estados e Organizações Nacionais devem adotar uma aproximação lógica, consistente e científica sobre a avaliação da aptidão física. O foco da avaliação física deve ser relacionado à saúde ao invés de ser relacionado à forma. Características como velocidade, potência muscular e agilidade são importantes para o sucesso atlético e são primariamente determinadas pela genética. Essas peculiaridades não devem ser consideradas na avaliação da aptidão física, embora professores de educação física e treinadores desejam medi-las com outros propósitos. Potência aeróbica, composição corporal, flexibilidade e força e resistência dos músculos esqueléticos são parcialmente influenciadas pela hereditariedade, mas podem ser significativamente alteradas por padrões apropriados de exercícios.

6. Programas educacionais projetados para aumentar o conhecimento e o reconhecimento do papel e do valor do exercício na aptidão física e na saúde são virtualmente inexistentes em escolas, embora tais programas sejam comuns em faculdades e universidades. Esforços profissionais são necessários para desenvolver, testar e publicar materiais educativos adequados para o uso em escolas. Programas de treinamento precisam ser desenvolvidos e iniciados para proporcionar professores escolares com conhecimentos e habilidades para ajudar seus estudantes a atingir qualidades cognitivas, afetivas e comportamentais associadas ao exercício, saúde e condicionamento. Os professores também precisam dar assistência nas formas de integrar outros aspectos da promoção da saúde (boa nutrição e não fumar, por exemplo) nas instruções sobre exercício e aptidão física. Os componentes educacionais de avaliar, ensinar atividades de condicionamento físico e reconhecimento através de premiação devem ser complementares e precisam ser coordenados para um programa compreensivo.

7. O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda que os resultados da avaliação da aptidão física sejam interpretados em relação a padrões aceitáveis, ao invés de comparações normativas. Não é lógico declarar que crianças e adolescentes americanos sejam fisicamente despreparados como um grupo e, então, usá-los como um grupo de normalidade para interpretar os resultados da avaliação física dos estudantes. Uma abordagem padronizada estabelece um escore de aptidão física desejada para cada componente físico. Pesquisas atuais são inadequadas para estabelecer com precisão científica padrões aceitáveis para todos os componentes de aptidão, mas padrões preliminares devem ser desenvolvidos baseados na melhor evidência e opinião profissional. Pesquisas adicionais para refinar, modificar e validar padrões é uma necessidade crucial.

8. Sistemas de premiação que requerem performance excelente ou exemplar na avaliação da aptidão física são inadequados. Prêmios adquiridos somente por estudantes com habilidades atléticas superiores podem desestimular a maioria das crianças e adolescentes que não conseguem se qualificar. Um sistema de premiações graduais que compensa o comportamento da prática de exercícios e conquista em relação a padrões de aptidão física alcançáveis devem ser desenvolvidos e implementados.

TRADUÇÃO: Este Posicionamento foi traduzido para a Língua Portuguesa por João P. M. Bergamaschi, Estagiário do CELAFISCS, e revisado por Victor K. R. Matsudo & Sandra M. M. Matsudo, CELAFISCS.

13/04/2010

Crianças que apanham podem se tornar agressivas

Segundo estudo feito nos Estados Unidos, bater nas crianças só mostra a elas que a violência pode ser a solução de problemas.

Crianças agredidas estão mais propensas a desafiar, a se frustrar e fazer birra
Disciplinar crianças pequenas é uma das responsabilidades mais difíceis para os pais, e não há quem discorde disso. Mas bater nos filhos, ou usar qualquer outro tipo de punição corporal, para discipliná-los está longe de ser um senso comum. A ciência acaba de mostrar que, definitivamente, a violência física dirigida às crianças não é saudável. Pesquisadores da Universidade de Tulane descobiram que, dos quase 2.500 jovens por eles estudados, aqueles que sofreram muitas agressões aos três anos de idade tinham mais propensão de ser agressivos aos cinco. A pesquisa só comprova o que já foi descrito em pesquisas anteriores sobre as armadilhas do castigo corporal. Uma delas, feitas por um grupo da Universidade de Duke, revelou que crianças que foram agredidas quando tinham 12 meses obtiveram as menores pontuações em testes cognitivos aos três anos.

A pesquisa foi a primeira a levar em conta variáveis que normalmente associam a surra e o comportamento agressivo posterior. Os pesquisadores consideraram fatores como negligência materna, violência ou agressão entre os pais, estresse e depressão materna, o uso de álcool e drogas pela mãe e se a mãe pensou em abortar durante a gravidez. Cada um desses fatores contribuiu para o comportamento agressivo de crianças aos cinco anos, mas não explica todas as tendências à violência nessa idade.

"As probabilidades de uma criança ser agressiva aos cinco anos são 50% maiores se ela tiver sido agredida (fortemente) mais de duas vezes no mês anterior", diz Catherine Taylor, líder do grupo. O estudo, que saiu nesta segunda-feira (12) na publicação Pediatrics, mostra que, além dos fatores mais evidentes, que influenciam o comportamento violento, bater nas crianças continua a ser sua mais forte causa.

Entre as mães estudadas, quase metade (45,6%) não relatou palmadas no mês anterior, 27,9% relataram uma ou duas vezes no mês e, 26,5%, falaram sobre espancamento por mais de duas vezes. Comparadas com as crianças que não foram agredidas, aquelas que foram espancados estão mais propensas a desafiar, a querer a satisfação imediata de seus desejos e necessidades, a se frustrar facilmente e fazer birra e a atacar outras crianças.

A agressão nas crianças pequenas podem não ter o efeito corretivo que os pais desejam, e pode torná-las agressivas mais tarde
Bater na criança pode provocar muito mais medo do que entendimento. Isso quer dizer que a agressão não terá o efeito corretivo que os pais gostariam. Mesmo que a criança pare de fazer birra depois de levar umas palmadas, não significa que entendeu o motivo para não continuar agindo daquela maneira. E, pior, poderá seguir tal modelo de agressividade para resolver seus problemas.

Para as crianças entenderem o que e por que elas fizeram algo errado, os pais precisam se esforçar muito. Para tanto, é preciso usar uma estratégia que envolve negar à criança qualquer atenção, elogio ou interação por um determinado tempo (ou seja, os pais devem ignorá-la). Esses momentos de silêncio forçam a criança a se acalmar e aprender a pensar sobre suas emoções, em vez de agir cegamente.

"Estou animado com a idéia de que agora existem dados que podem balizar os médicos quando eles compartilham a sua preocupação com os pais sobre a punição corporal contra as crianças", diz Jayne Singer, do Hospital da Criança de Boston, que não tem envolvimento no estudo. Segundo disse Jayne à revista Time, a pesquisa "leva em conta a maioria dos fatores de risco mais comuns que as pessoas tendem a relacionar à violência". De acordo com a médica, o estudo dá mais credibilidade, adiciona mais dados e força ao argumento contra o uso de castigos corporais.

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), bater na criança pode resolver o problema de mau comportamento no curto prazo, mas torna-se menos eficaz a longo prazo ao se lançar mão da agressão repetidas vezes. Essa atitude também torna mais difícil a disciplina entre as crianças mais velhas. Como o estudo mostra, investir um pouco de tempo ensinando a criança por que motivo seu comportamento é errado pode dar a ela maior autoconhecimento e autocontrole, principalmente quando for mais velha.
Fonte: Site Revista Época (Globo) 12/04/2010

30/03/2010

Fique de Olho!!!

A obesidade infantil muito vem crescendo em nossa sociedade. Diante deste fato torna-se relevante uma intervenção no estilo de vida da criança para que este quadro não se agrave e como conseqüência, acarrete no futuro, doenças como hipertensão, diabetes, dentre outras.

Segundo Bracco (ETAl. 2 002), a prática regular de atividade física, e uma alimentação saudável pode-se tornar hábitos saudáveis no controle e tratamento da obesidade desde a infância até ma fase da vida adulta! A obesidade pode ter inicio em qualquer época da vida, mas devemos considerar, que em qualquer fase a obesidade exige uma ATENÇÃO ESPECIAL

27/10/2009

ESPORTE E EDUCAÇÃO

Está chegando a hora da matrícula ou re-matrícula dos filhos nas escolas. Estamos às vésperas de 2010 e nada melhor que entrar o ano novo com os filhos garantidos num bom colégio.
Por isso eu gostaria de levantar uma questão. O educandário escolhido para seu filho possui uma boa escola de esportes como parceira?
A resposta positiva pode ser a oportunidade de “turbinar”, e muito, a educação de seu(s) filho(s).
Se você é daquelas pessoas que enxergam no esporte somente o alto rendimento, como campeonatos e olimpíadas na televisão, ou então uma rara oportunidade para “sortudos talentosos”, preste bem atenção.
O esporte quando bem trabalhado desenvolve conceitos e valores que vão muito além do condicionamento físico (o que já é, por si só, uma excelente vantagem). Qualquer pessoa adulta precisa, no seu dia a dia, de trabalhar e conviver em equipe, saber ganhar e saber perder, ter disciplina e organização, respeitar a hierarquia, desenvolver estratégias e elaborar táticas, cumprir um planejamento e batalhar por uma meta. Essas valências devem ser trabalhadas desde cedo nos praticantes das escolinhas.
Repare só em alguns desses nomes: Bernardinho, Parreira, Lance Armstrong, Nuno Cobra, Amyr Klink. São nomes do esporte que, em comum, fazem grande sucesso ministrando palestras e treinamentos para empresas que entendem os conceitos do esporte e desejam fomenta-los em seus colaboradores.
Se esses argumentos abriram seus olhos, nada faz mais sentido do que seu filho freqüentar um colégio que o oportuniza com uma boa escola de esportes. Quanto mais cedo a convivência no ambiente esportivo mais preparado ele estará para o futuro.
Mas o que será uma boa escola de esportes?
Uma escola que possui profissionais capacitados e bem treinados, materiais de alta qualidade, calendário dinâmico, programas educacionais eficientes atrelados ao esporte, bom relacionamento com clientes, tradição, credibilidade e principalmente, segue rigorosamente os padrões estabelecidos pelas leis do nosso país.
Prezado amigo, amplie seu campo de visão. Existem escolas que oferecem mais do que você imagina.

23/09/2008

Em busca da identidade esportiva

Pois é, as olimpíadas terminaram e o Brasil, mais uma vez, ficou em uma colocação longe da que os brasileiros gostariam. A nação, que estava com as expectativas afloradas fundamentadas na participação brilhante do Brasil no Pan do Rio 2007, tomou um banho de água fria vindo da China.
Convenhamos, Pan-Americano é uma competição internacional importante, mas longe do nível de uma olimpíada. Nesta última estão presentes os melhores atletas e as melhores marcas do mundo. Vencer no Pan não credencia ninguém a uma final olímpica.
Como fazer para adentrar no time dos países vencedores? Só existe uma maneira: com vontade e trabalho. Mas vontade de quem? De todos. Governantes, órgãos competentes e população em geral.
Se o governo almeja lugar de respeito entre as maiores nações do mundo, precisa mostrar um povo forte. E uma boa colocação no quadro de medalhas olímpicas espelha um país saudável, com fibra e espírito vencedor. E nossos dirigentes parecem dar sinais de que estão entendendo a situação, pois já destina verba necessária para tal finalidade e criou a lei de incentivo ao esporte. Entretanto, precisa exigir planejamento geral (curto, médio e longo prazo) das entidades que comandam o esporte nacional, como o Comitê Olímpico brasileiro e as Confederações esportivas. Também é necessário uma prestação de contas sobre cada passo do trabalho realizado. Precisamos trabalhar de maneira profissional: objetivo, planejamento e só depois resultado. “Se você não sabe para onde está indo, todos os caminhos o levarão a lugar nenhum”.
Mas não adianta só reclamar e achar um único culpado. A população deve assumir a sua parcela de responsabilidade nesse processo. O brasileiro precisa criar uma identidade esportiva para o país. Isso significa praticar esporte, estimular a prática regular e orientada por parte de familiares e amigos, freqüentar e promover modalidades diversas além do futebol, entre outras ações. E uma excelente maneira é o incentivo à prática esportiva de qualidade, das nossas crianças, em ambientes próprios como aulas de educação física, escolinhas e clubes. Sempre com o cuidado de fiscalizar e cobrar o bom nível das aulas/treinos. Não devemos encarar o esporte apenas como lazer ou mero passa-tempo. Mas que bom que é prazeroso! Assim fica mais fácil assimilar questões fundamentais para a formação geral da criança como o desenvolvimento do físico, da saúde e dos valores éticos e morais encontrados no esporte.
O esporte contribui para a formação de todos, dos que vão virar atletas profissionais ou não, por isso é um investimento 100% seguro. E é bom lembrar que, nesse caso, com certeza a qualidade vem da quantidade.